Minhas Viagens
A capital paulista é a maior cidade da América Latina e está entre as maiores do mundo, com uma população de cerca de 12 milhões de habitantes. Provar sabores dos quatro cantos do mundo, se esbaldar nas compras, assistir a shows inesquecíveis, visitar algumas das melhores exposições do país, curtir a variadíssima vida noturna e estreitar os contatos profissionais: essa metrópole cosmopolita e frenética tem uma lista enorme de programas, seja para quem vai à cidade pela primeira vez, seja para viajantes frequentes. Aqui, selecionamos alguns dos melhores, incluindo o que fazer em São Paulo à noite, entre a Avenida Paulista, o Masp, o Ibirapuera, o Mercadão, os restaurantes da Liberdade e os bares da Vila Madalena.
Uma centena de museus esperam pelos visitantes: só na Avenida Paulista há opções como o Masp, o Instituto Moreira Salles e a Japan House; no centro, a dobradinha CCBB-SP e Farol Santander pede, pelo menos, uma tarde inteira – estique ainda para a Luz, para visitar a Pinacoteca, e para a Avenida Europa, para ir ao Museu da Imagem e do Som (MIS).
Em relação a salas de teatro: são mais de 200. Já os muitos cinemas (de rua e em shoppings) têm filmes dos circuitos comercial e alternativo, além de mostras e festivais temáticos ao longo do ano. Fora a agenda recheada de shows dos SESCs, os concertos de música clássica da Sala São Paulo, os clubes de stand up comedy e a cena fortíssima de arte urbana: a lista vai longe.
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Você encontra baladas, barzinhos e casas de shows em qualquer canto. O público arrumadinho se encontra depois do trabalho pela região do Itaim, da Vila Olímpia e dos Jardins, enquanto o pessoal hipster se concentra na região de Vila Buarque/Santa Cecília e nos novos bares da região da Barra Funda. Pinheiros e Vila Madalena têm uma mescla de lugares para públicos diversos, de rodas de samba a bares de vinhos, de botecos com cerveja por litro a casas de alta coquetelaria.
Alguns locais viraram clássicos entre locais e turistas, como o Bar da Dona Onça, da chef Janaína Rueda, o Bar Brahma, com suas tardes de samba, o Veloso, famoso pelas caipirinhas e petiscos, e o Skye Bar, no sofisticado Hotel Unique, com seu rooftop. Para fãs de sertanejo, há o Villa Country. Em relação a shows, grandes nomes da música brasileira e internacional se apresentam em locais como o Cine Joia, no centro, a Casa Natura Musical, em Pinheiros, e no Espaço Unimed (antigo Espaço das Américas), na Barra Funda.
Encontre a loja mais próximaMonte sua viagem no siteO Ibirapuera é imperdível tanto pela paisagem quanto pelos museus e eventos lá dentro. Na zona oeste, o Villa Lobos tem boas pistas para corrida e bike e espaço pet, já o Água Branca sedia feirinha de orgânicos e tem galinhas e patos soltos. Na zona leste, o Parque do Carmo realiza a famosa festa da florada das cerejeiras em agosto. Para mais natureza, vale ir ao Horto Florestal e ao Jardim Botânico e, para fazer trilhas, ao Parque da Cantareira e ao Parque Estadual Jaraguá.
As praças também merecem destaque. Na região central, a revitalizada Praça Roosevelt é ponto de encontro de skatistas, e rodeada por bares e cafés; na zona oeste, a feirinha da Praça Benedito Calixto é ideal para comer e garimpar itens diversos; no Morumbi, zona sul, a Vinícius de Moraes tem 1500 m² de gramado, pista de caminhada e quadras esportivas.
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São Paulo tem restaurantes para todos os gostos: das tradicionais cantinas italianas da Mooca aos restaurantes da moda de Pinheiros, das casas estreladas dos Jardins e do Itaim Bibi aos points de chefs descolados do centro e da Vila Buarque e os restaurantes orientais da Liberdade. E também há opções incríveis em locais improváveis, como o Mocotó, do chef Rodrigo Oliveira, que fica na Vila Medeiros, na zona norte.
Como todo bom circuito gastronômico passa por um mercado, em São Paulo há alguns que você deve conhecer, como o Mercadão (Mercado Municipal), conhecido pelo sanduíche de mortadela, o de Pinheiros, menor, mas também farto em sabores e restaurantes. Já a unidade da rede internacional Eataly, na zona sul, é dedicada inteiramente à culinária italiana, com restaurantes e mercearia gourmet.
E ninguém passa por São Paulo sem conhecer algumas de suas tantas padarias, de salões enormes que servem bufês completos às moderninhas, especializadas em pães de fermentação natural.
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Diz-se que, se você tropeçar em São Paulo, cai dentro de um shopping. De fato, a capital tem 54 deles, de luxuosos como o JK Iguatemi e o Cidade Jardim, a centros mais populares em bairros para além do centro expandido. Alguns dos mais completos e bem localizados são o Cidade São Paulo, em plena Avenida Paulista, e o Bourbon Shopping, com teatro e cinema, perto do metrô Barra Funda.
Em vias populares como a 25 de Março, a Teodoro Sampaio, a Santa Ifigênia, a José Paulino e a 12 de Outubro, você encontra itens como tecidos, instrumentos musicais, utensílios para a casa, roupas, calçados, brinquedos, eletrônicos e mais – cada uma tem suas especialidades.
E algumas ruas e avenidas também podem ser consideradas shoppings a céu aberto, com boutiques e lojas conceito de grandes marcas, como a fashionista Oscar Freire e a Alameda Gabriel Monteiro da Silva, de grifes de móveis e decoração. Em Pinheiros, ruas como a Mateus Grou reúnem lojas de designers descolados.
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Alguns dos maiores eventos do Brasil fazem parte do calendário fixo da cidade. Programe-se:
FEVEREIRO OU MARÇO: Carnaval
ABRIL: SP-Arte
MAIO: Virada Cultural
MAIO a JULHO: Casa Cor
JUNHO: Parada do Orgulho LGBTQIA+
JULHO OU AGOSTO: Bienal do Livro
NOVEMBRO: GP de Fórmula 1
DEZEMBRO: CCXP (Comic Con Experience)
DEZEMBRO: Corrida de São Silvestre
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Confira dicas dos melhores lugares para visitar
Um dos principais símbolos da capital, a avenida é pólo de negócios e também de cultura e entretenimento, com muitos restaurantes, bares e lojas. Aos domingos e feriados, não há circulação de carros e a Paulista se transforma em área de lazer, atraindo ciclistas, skatistas, artistas de rua e vendedores de artesanato. Não deixe de passar pelo Masp, um dos museus mais importantes da capital, e pelo Parque Trianon, área verde do outro lado da avenida.
O parque mais famoso da cidade reúne todo tipo de público: famílias, equipes amadoras de corrida, turistas, praticantes de yoga... Em seu 1,5 km² há muito verde, além de lagos, museus, ciclovia, quadras poliesportivas e parquinhos. Edifícios como a Oca, o Planetário e o Auditório são exemplos da emblemática arquitetura de Oscar Niemeyer, e os jardins foram concebidos pelo paisagista Roberto Burle Marx. No espaço conhecido como Parque dos Cachorros, entre os portões 6 e 7, cães andam soltos.
É descer no Pátio do Colégio para se encantar pelo centro. O local onde foi fundada a cidade em 1554 é ponto de partida para desbravar a região. A dica é fazer tudo a pé, para conhecer cada cantinho: o Viaduto do Chá, o Mosteiro de São Bento, a gigantesca Catedral da Sé, edifícios icônicos como o Copan, o Itália e o Martinelli, a Galeria do Rock, a feirinha da República… São tantos “o que fazer” que só estando lá para entender.
A estação em estilo vitoriano foi construída em 1901. Além da bela arquitetura, a parada de metrô e trem é onde você desce para alguns dos principais pontos turísticos. Por ali estão o Museu da Língua Portuguesa, com a história do idioma em experiências interativas e ambientes imersivos; a Pinacoteca, com sua estrutura de tijolos aparentes e exposições disputadas; e o Museu de Arte Sacra, uma das principais instituições brasileiras do tema.
Você sabe que chegou à Liberdade quando avista o arco vermelho com suas lanternas arredondadas. O bairro é lugar da maior comunidade japonesa fora do Japão, mas chineses e coreanos também vivem e têm comércios por ali – daí a variedade de produtos desses países nas lojas e restaurantes. Aos sábados e domingos, a Feira da Liberdade é o lugar certo para saborear delícias orientais. À noite, a diversão fica por conta dos tradicionais karaokês.
O Allianz Parque, antes conhecido como Palestra Itália, é a casa do Palmeiras, na Barra Funda, zona oeste; a Arena Neo Química, ou Itaquerão, é o estádio do Corinthians, na região de Itaquera, na zona leste; e o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, ou Morumbi, na zona sul, é o complexo do São Paulo – os três têm opções de tours pelos bastidores. E o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o famoso Pacaembu, é endereço do Museu do Futebol.
Entre as ruas Harmonia e Medeiros de Albuquerque, no miolo da Vila Madalena, é um dos pontos turísticos mais procurados pelos muros coloridos de arte urbana. Estão ali trabalhos de artistas como Paulo Ito, Speto e Bueno Caos – esteja pronto para disputar um lugar pelo clique perfeito com os muitos visitantes. Vá a pé, pois ali não entram carros, e aproveite para curtir as lojas e bares do bairro.
Pedalar por São Paulo se tornou muito mais seguro e prazeroso com a construção de ciclovias entre alguns dos pontos centrais da cidade. Desbravar a cidade de bike é um passeio gostoso para fazer sozinho, com amigos ou a família, principalmente nos domingos e feriados, quando também há ciclofaixas especiais. Ao todo, são 667 km de ciclofaixas e ciclovias, com destaque para os trechos da Avenida Paulista, Faria Lima, Parque Villa Lobos e Rio Pinheiros.
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Os termômetros marcam máximas em torno de 30°C no verão, com maior chance de chuvas entre os meses de dezembro a março, principalmente nos fins de tarde. No inverno, o clima é mais seco e a temperatura pode cair bastante, registrando mínimas de 12ºC. Em relação à programação, dá para visitar a cidade o ano inteiro: sempre tem algo rolando.
Há hotéis espalhados por vários bairros de São Paulo, mas a nossa dica de ouro é: hospede-se perto de uma estação do metrô. Confira:
Centro: tem atrações turísticas históricas, teatros, cinemas, várias estações de metrô e diversas opções de bares, restaurantes e lojas.
Jardins: região nobre (que reúne quatro "jardins") concentra restaurantes, bares, lojas e baladas, especialmente no Jardim Paulista.
Paraíso e Vila Mariana: perto da Av. Paulista, têm estações de metrô e boa estrutura comercial.
Vila Guilherme e Santana: a 8,5 km do centro, são os bairros do pavilhão Expo Center Norte, do Centro de Convenções e Exposições do Anhembi e do sambódromo.
Campo Belo: a 13 km do centro, é o bairro do Aeroporto de Congonhas.
Barra Funda: a 4 km do centro, perto da Marginal Tietê, tem rodoviária, estações de metrô, shoppings, restaurantes e bares.
Vila Olímpia e Itaim: estão a cerca de 10 km do centro e concentram empresas, shoppings, bares, lojas e restaurantes arrumadinhos.
Pinheiros: a cerca de 8 km do centro, é um dos bairros mais badalados, com lojas de rua, um mercado público e dezenas de bares e restaurantes.
Berrini: a 11 km do centro, a avenida é endereço de muitas empresas, instaladas em modernos edifícios. Reúne alguns barzinhos para happy hour.
Moema e Ibirapuera: a cerca de 12 km do centro, perto do Parque do Ibirapuera e do aeroporto de Congonhas, têm ares mais residenciais. Há um shopping e restaurantes.
Fique pelo menos quatro dias para dar uma geral pelas principais atrações da cidade.
Em qualquer época do ano, é sempre bom ter calça e casaco caso a temperatura caia. No mais, leve um bom calçado para bater perna e uma roupa para sair à noite.
Dê preferência a metrô e ônibus: por mais que estejam cheios, ajudam a fugir do trânsito intenso da cidade (muitos ônibus têm corredores especiais). Ferramentas como o Google Maps ajudam a ver horários e calcular trajetos. Evite se deslocar muito na hora do rush pela manhã e no fim do dia. Os aplicativos Uber e 99 funcionam bem em toda a cidade.