Jalapão x Chapada Diamantina: escolha sua próxima aventura!

Dois destinos de ecoturismo, selvagens e repletos de paisagens impressionantes. O Jalapão, no Tocantins, e a Chapada Diamantina, na Bahia são duas regiões que devem estar na lista de todo aventureiro. O primeiro tem 34 mil km² e é considerado um dos maiores blocos de vegetação nativa remanescente do Brasil, com dunas, serras, cachoeiras e fervedouros.

A região da Chapada Diamantina engloba mais de 38 mil km² repletos de vegetação bem preservada, cachoeiras, trilhas desafiadoras, grutas e cidades pitorescas. Os dois destinos reservam paisagens exuberantes que vão ficar para sempre na memória. Bora nessa aventura?

Quando ir

A Chapada Diamantina pode ser visitada o ano inteiro e cada estação reserva cenários especiais. De novembro a março é quente e úmido, com mais chuva e temperaturas mais altas. O nível dos rios e cachoeiras fica mais elevado e a paisagem mais verdinha. Já entre maio a setembro o clima fica mais seco e mais frio, o que facilita a caminhada pelas trilhas.

O Jalapão também pode ser conhecido o ano inteiro, mas os períodos de seca e chuva devem ser igualmente considerados. De maio a setembro o tempo fica mais seco (entre agosto e setembro a umidade do ar cai bastante e a vegetação não está mais verde, mas o pôr do sol é espetacular). Já o período de chuva vai de outubro a abril.

O que fazer

Prepare-se para muita caminhada e emoção na Chapada Diamantina. É quase impossível conhecer tudo o que há por lá em uma única viagem, mas existem alguns pontos que precisam estar no seu roteiro: ver o pôr do sol no alto do Morro do Pai Inácio, conhever os poços Encantado e Azul, cujo espetáculo de luz nas grutas é sem igual e nadar nas cachoeiras, especialmente nas da Fumaça e do Buracão.

As trilhas estão entre as atividades mais comuns na Chapada, para todos os tipos de turistas, desde leves até as mais difíceis. Para quem não tem muita habilidade e preparo físico, aposte nas Cachoeira do Mosquito, Ribeirão do Meio, Poço do Diabo e Parque da Muritiba. Para os mais radicais, experimente as trilhas da Cachoeira da Fumacinha, Cachoeira do Mixila e o Vale do Pati.

No Jalapão é impossível sair sem assistir ao pôr do sol nas dunas douradas em meio da vegetação do cerrado ou na Pedra Furada, formação de arenito que ganhou buracos naturalmente esculpidos pelo vento. Outra atração é flutuar nos fervedouros que brotam de lençóis freáticos com tanta pressão que fazem com que as pessoas flutuem na água sem nenhum esforço.

Faça ainda a trilha da Serra do Espírito Santo, faça rafting no Rio Novo, visite as cachoeiras da Velha, do Formiga, do Rio Soninho Grande, Pequena e das Araras. E nem pense que a noite é só para descansar! O Jalapão oferece um céu estrelado de cair o queixo.

Como chegar

A principal porta de entrada da Chapada Diamantina é a cidade de Lençóis, localizada a 430 km da capital Salvador. O único aeroporto que voos comerciais regulares está em Lençóis, portanto é preciso pegar um voo até Salvador e depois outro para Lençóis. A dica, para economizar um pouco em passagens aéreas, é ir até Salvador e depois fazer o trajeto alugando um carro.

O Jalapão está localizado no extremo leste de Tocantins, a 300 km de Palmas. O aeroporto de Palmas recebe voos diretos somente das cidades de São Paulo, Brasília e Goiânia, mas quem vem de outras localidades é preciso fazer conexão para chegar até lá. As principais portas de entrada para o Jalapão são os municípios de Novo Acordo, Ponte Alta do Tocantins, Mateiros e São Félix do Tocantins. Vale apostar em transfers, pois as estradas são precárias e é preciso um veículo com tração nas quatro rodas.

Onde ficar

Escolher uma hospedagem na Chapada Diamantina não é difícil, é preciso apenas ficar atento ao roteiro para não perder tempo de deslocamento. São várias bases, sendo a principal em Lençóis. O ideal é ficar em pelo menos duas bases (considere Vale do Capão, Mucugê e Igatu) para economizar tempo.

As principais bases de hospedagem para quem vai ao Jalapão ficam em Ponte Alta do Tocantins, Mateiros e São Félix do Tocantins. Não existem hotéis luxuosos, mas sim pousadas simples, então prepare-se para uma viagem bem roots, mas inesquecível.