Dia da Cachaça: os melhores destinos para degustar a bebida

   

Você sabia que a cachaça já foi proibida no Brasil? Isso foi em 1635, quando Portugal resolveu proteger a bagaceira, aguardente portuguesa produzida a partir do bagaço da uva. Após mobilizações como a Revolta da Cachaça, a produção e comercialização da cachaça foi liberada no Brasil em 13 de setembro de 1661. Por isso hoje é o Dia da Cachaça, aguardente de cana-de-açúcar que é Patrimônio Cultural e Histórico do Brasil. Para celebrar a data, programe uma viagem por destinos produtores de uma boa cachaça brasileira: 

Belo Horizonte, a capital da cachaça

Minas Gerais produz 60% de toda a cachaça artesanal, também chamada de cachaça de alambique, do Brasil. E assim Belo Horizonte, que já ostenta o título de Capital Mundial de Botecos, só podia ser mesmo o lugar ideal para se deliciar com uma branquinha.

Você encontra cachaça para todo lado no Mercado Central de Belo Horizonte, um local incrível para degustar também queijo, goiabada, doce de leite e tantas gostosuras típicas mineiras.

É literalmente uma delícia se perder por seus corredores repletos de iguarias. Ficam no Mercado Central, por exemplo, as lojas Tupiguá, Ronaldo e Dama da Noite, todas com grande variedade de cachaça.

Não muito longe dali, no Mercado Novo, a Cachaçaria Lamparina serve criativos drinques à base de cachaça e doses da aguardente harmonizadas com especialidades mineiras como torresmo e queijo com melado de cana. 

Passeio Cachaça Tasting Experience: a partir de R$ 195por pessoa, incluindo interação com sommelier de cachaça; degustação de 5 rótulos harmonizados com petiscos mineiros; minigarrafa de cachaça de 50 ml; traslado de ida e volta para o bar Patorroco; e guia. Saídas às quartas. Duração: 1h30. Faça sua reserva em uma loja CVC.

Paraty, um dos sinônimos de cachaça

“Vai uma dose de paraty?” Sim, as pessoas chamavam cachaça de “paraty” na época do Brasil Colônia por causa da fama que a cidade fluminense tinha na produção da bebida – em quantidade e em qualidade.

Aliás, a cachaça ganhou vários sinônimos na época em que era proibida, para burlar a fiscalização de Portugal, como aguardente da terra, café branco e pinga, palavra utilizada até hoje.

Paraty atualmente tem seis alambiques que produzem cachaça de altíssima qualidade, todos acessíveis a partir do centro histórico, que é a área mais turística da cidade. São eles: Coqueiro, Paratiana, Pedra Branca, Maré Cheia, Engenho d’Ouro e Maria Izabel. Essas propriedades em geral têm vegetação exuberante e podem até ter vista para o mar.

Passeio Jeep Tour: a partir de R$ 115 por pessoa, incluindo transporte em veículo 4×4 a partir do Centro, visitas às cachoeiras Pedra Branca, Tobogã e Poço do Tarzan com parada para banho; e visitas aos alambiques Pedra Branca e Engenho d´Ouro, com degustação. Duração: 6h. Faça sua reserva em uma loja CVC.  

Areia (PB), terra da Cachaça Triunfo

Você já ouviu falar de Areia, cidade paraibana a 135 km de João Pessoa? Não? Mas, se você gosta de pinga, certamente já ouviu falar da Cachaça Triunfo, produtora de mais de 250 mil garrafas por mês, exportadas para o mundo todo.

Pois o Engenho Triunfo abre suas portas para explicar aos visitantes todo o processo de produção da branquinha e contar sua curiosa história, que começou com muita dificuldade e improvisação. Também oferece degustação de sorvetes e produtos vindos da cana-de-açúcar, incluindo a própria cachaça, claro.

Você pode visitar gratuitamente o engenho se hospedando no Triunfo Hotel Fazenda, a poucos passos de distância e com facilidades como piscina, sala de jogos, playground e um visual deslumbrante da região do Brejo Paraibano.

Triunfo Hotel Fazenda: diárias a partir de R$ 125 por pessoa com café da manhã, ingresso para visitar o Engenho Triunfo e cortesia para uma criança de até 5 anos. Faça sua reserva em uma loja CVC. Faça sua reserva em uma loja CVC 

Uma pausa para a cachaça em Caldas Novas

Você já sabe que Caldas Novas tem várias piscinas com águas quentes em hotéis, clubes e parques. Entre um banho e outro, vale a pena fazer um pit stop na Cachaçaria Vale das Águas Quentes, que inclusive é uma das paradas do passeio panorâmico da CVC.

Ali você vai conhecer o processo de produção da cachaça artesanal, envelhecida em barril de carvalho durante mais de um ano, em um agradável ambiente bucólico, com belos jardins. A visita termina com a degustação de suas cachaças e licores, que costumam ser muito elogiados pelos turistas.

Passeio panorâmico: a partir de R$ 118 por pessoa, com transporte e visitas ao Jardim Japonês, ao Casarão dos Gonzaga, à Cachaçaria Vale das Águas Quentes, ao comércio de doces típico e ao Shopping Serra Verde. Duração: 4h. Faça sua reserva em uma loja CVC.

 iPark: aventura, fazenda e cachaça no Ceará

A família inteira se diverte no iPark, localizado na Serra de Maranguape, a 40 km de Fortaleza. Ali você passeia de pedalinho no lago, visita uma fazendinha e pratica esportes de aventura como arvorismo, arco e flecha, muro de escalada, caiaque e stand up paddle. Mas o que isso tudo tem a ver com cachaça?

O parque está situado no antigo complexo industrial da Ypióca, e seu casarão abriga o Museu da Cachaça, com rico acervo de fotos, mapas, maquinários, garrafas e um gigantesco tonel de madeira de 5 m de altura. A visita termina em um charmoso bar com decoração da década de 1930, onde você toma uma dose de cachaça, que já está incluída no ingresso do parque (para os maiores de 18 anos, claro).