Está pensando em viajar de carro pela Argentina? Nosso vizinho tem cenários maravilhosos em seu território: das montanhas, bosques e lagos da Patagônia ao às formações áridas e rochosas da região de Salta e Jujuy.
Alugando um carro com a CVC, você consegue curtir os atrativos com toda liberdade, no seu tempo, fazendo quantas paradas desejar pelo caminho.
Veja a seguir três ideias de roteiros curtos para viajar de carro pela Argentina.
Bariloche a San Martín de Los Andes
A mítica Ruta 40 começa na província de Santa Cruz, no sul da Patagônia e, depois de atravessar o território argentino aos pés da Cordilheira dos Andes, termina na fronteira com a Bolívia. Um de seus trechos mais cênicos, com uma dose elevada de charme, são os 190 km entre Bariloche e San Martín de Los Andes, no extremo norte da Patagônia.
Cartão-postal do destino de inverno mais famoso da América do Sul, o Lago Nahuel Huapi é o companheiro de viagem nos primeiros 85 km até Villa Angostura, em um trecho de rodovia muito tranquilo e cheio de belas paisagens. Vale a pena explorar a vila, que tem restaurante e cafés à beira do lago, o Cerro Bayo (centro de esqui bem menos movimentado que o Cerro Catedral, de Bariloche) e o Parque Nacional Arrayanes, com seu bosque de conto de fadas.
Prosseguindo com a viagem, o trecho até San Martín de Los Andes é conhecido como a Rota dos Sete Lagos, quando a Ruta 40 literalmente entra nas montanhas andinas, em um cenário de picos nevados e muitos lagos. Se for dirigir durante os meses de inverno, é preciso cuidado redobrado com a neve pela estrada. Na divisa com o Chile, o imponente vulcão Lanín anuncia a chegada a San Martín de Los Andes, outro vilarejo encantador. No verão, dá para curtir cavalgada, caminhada e mergulhos no lago. No inverno, pode-se ir ao centro de esqui Cerro Chapelco.
Salta a Cafayate
O noroeste argentino, próximo da divisa com Chile e Bolívia, é marcado por paisagens desérticas, vales, formações rochosas e vinhedos. O percurso pela Ruta 68 sai de Salta e, 196 km depois, chega a Cafayate.
Saindo da cidade de Salta, conhecida como La Linda por sua bela arquitetura colonial, os primeiros quilômetros atravessam as fazendas do Valle do Lerna. Depois, você começa a ver a paisagem alaranjada do deserto. Não perca a foto nas formações rochosas da Quebrada de las Conchas, com paredões de diversas cores. Entre as paradas recomendadas nesse trecho estão a Garganta del Diablo (uma grande fenda aberta junto às montanhas avermelhadas), o Anfiteatro (uma fenda que produz um curioso som) a as Três Cruces (um mirante com vista para um vale por onde corre o Rio de Las Conchas).
Cafayate é um grande produtor de vinhos de altitude e por lá, além das vinícolas, fica o Museo de la Vid y el Vino, que conta a história da vitivinicultura da região.
Mendoza com circuito de vinícolas e Monte Aconcágua
Mendoza é a capital argentina do vinho. Em suas imediações estão cerca de 1.200 vinícolas, com pelo menos 130 abertas para a visitação e degustação. Essa combinação de vinho e montanha convida a passeios e viagens rodoviárias interessantes: reserve alguns dias para conhecer vinícolas e outro dia para se aventurar pelos Andes.
São três núcleos principais de vinícolas, ao sul da província. Praticamente separadas pela Ruta 40, ficam Maipu (16 km de Mendoza) e Luján de Cuyo (a 20 km). Mais ao sul, o Valle de Uco está a 100 km.
A Ruta 7 é a famosa estrada que faz a ligação entre Mendoza e Santiago, mas não precisa ir até o Chile para curtir o visual. Basta percorrer os 180 km até o Monte Aconcágua, o pico mais alto das Américas, a 6.962 metros de altitude. Ao começar a travessia dos Andes, as montanhas ganham contornos coloridos e o traçado da estrada fica sinuoso, com estreitos túneis pelo caminho. Abaixo do desfiladeiro, o Rio Mendoza acompanha a estrada. Quase no final da viagem, a curiosa Puente del Inca surge. No fim, basta estacionar o veículo na entrada do Parque Provincial Aconcágua, caminhar cinco minutos e dar de cara com o pico.