Minhas Viagens
Quem viaja por esse país invariavelmente se sente um aventureiro: é uma experiência única explorar seus sítios arqueológicos de povos indígenas espalhados por paisagens que vão de praias a selvas, lagos e montanhas com topos nevados. Mas tem muita modernidade também, entre hotéis, museus e infraestrutura de transporte que provêm conforto e facilidade para todos os tipos de visitantes. E é bom saber que a gastronomia virou a estrela do país nos últimos anos, com muitos restaurantes valorizando os ingredientes nativos em pratos arrojados. Na lista de destinos e atrações imperdíveis está a interessante metrópole Lima, a antiga capital inca, Cusco, e, claro, a intrigante cidade de pedra de Machu Picchu.
São mais de 10 mil anos de história, com muitas civilizações que deixaram marcas no país, como a inca, a nazca, a caral, a paracas e a moche. Entre essas heranças estão manifestações como festas, receitas, roupas e artesanatos, além de sítios arqueológicos como as enigmáticas linhas de Nazca, com centenas de desenhos gigantes, e a sensacional Machu Picchu, “cidade perdida” em uma montanha a 2.400 metros de altitude. A cultura também reflete a presença dos conquistadores europeus, que chegaram no século 16: quem viaja pelo Peru vê belas igrejas, monumentos e mansões coloniais.
Encontre a loja mais próximaMonte sua viagem no siteO Peru é chamado por muitos veículos internacionais de “capital da gastronomia da América Latina”, principalmente a cidade de Lima, onde acontece todos os anos em setembro o festival gastronômico Mistura. A complexidade geográfica do país traz ingredientes que vão de tubérculos do Altiplano a frutas amazônicas, e a diversidade cultural faz com que a culinária tenha influências espanholas, indígenas, africanas e asiáticas. Você pode explorar mercados de rua e restaurantes tradicionais para provar pratos como ceviche, lomo saltado e sopa de quinua e também conhecer casas de chefs contemporâneos que servem receitas supercriativas.
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Quem chega na capital Lima já se depara com a paisagem litorânea, com praias extensas tocadas pelo Oceano Pacífico. Da cidade de Paracas, saem passeios de barco até as Islas Ballestas, onde vivem muitos leões-marinhos. Não muito longe está o belíssimo Deserto de Ica, com suas dunas e oásis. Já na “Sierra”, impressionam as cadeias de montanhas, com picos andinos altíssimos e atrativos como o profundo Cânion do Colca, enfeitado pelo voo dos condores, e o Titicaca, o lago navegável em maior altitude no mundo. E ainda tem a Amazônia peruana, que cobre quase 60% do território do país.
Encontre a loja mais próximaMonte sua viagem no siteHá muito o que comprar no Peru. Por todo lado se vê malhas feitas com lã de alpacas e vicunhas (procure as certificadas para ter certeza da origem). Esse e outros produtos têxteis são muito comuns, dos gorrinhos coloridos chamados de “chullos” a tapetes e toalhas de mesa com estampas e bordados. Objetos folclóricos da cultura andina também são levados como souvenires, como as flautas de bambu e os bonecos “ekeko”, que trazem prosperidade, segundo a crença popular. E vale trazer na mala garrafas de pisco, bebida que o Peru disputa a autoria com o Chile, e barras de chocolate de marcas locais, algumas delas reconhecidas mundialmente por sua qualidade.
Encontre a loja mais próximaMonte sua viagem no siteConfira dicas dos melhores lugares para visitar
A capital do Peru está em constante transformação e atrai visitantes com diferentes interesses, como história, surfe, compras e gastronomia. Seus restaurantes são referência no mundo todo, com pratos que utilizam ingredientes de várias partes do país. E a cidade é sede tanto de festas típicas milenares como festivais modernos de cinema, música, gastronomia e moda. Vale conferir museus como o Larco, as construções coloniais do centro histórico, os parques arborizados de Miraflores e os bares descolados de Barranco.
No deserto de Nazca, passeios em pequenos aviões levam os visitantes para ver os famosos geóglifos da região. São mais de 800 desenhos, sobretudo de animais (mas há também formas geométricas, vegetais e humanas), que foram feitos pelos nazcas, que habitaram a região por volta de 100 a.C.. Uma teoria é a de que a motivação para elaborá-los fosse decorar o caminho de Nazca até uma cidade próxima ou que os desenhos fizessem parte de um gigantesco calendário.
É conhecida como “Cidade Branca” por causa da cor da pedra vulcânica que foi usada em mansões, igrejas e conventos de seu extraordinário conjunto arquitetônico, a 2.335 metros de altitude. Arequipa também está em uma região de excepcional beleza natural, entre vales, cânions e vulcões. O vulcão Misti, por exemplo, pode ser avistado de vários pontos. Situado a 160 km da cidade, o impressionante Cânion do Colca tem mirantes para observar o voo dos condutores.
A 3.399 metros de altitude, essa antiga capital inca preserva surpreendentes vestígios da civilização em sítios arqueológicos junto de construções coloniais erguidas depois da chegada dos espanhóis. O complexo de Qorikancha explica bem essa história, com uma igreja que foi construída sobre um importante templo inca. Como é um dos destinos mais procurados do Peru, a cidade reúne uma grande variedade de hotéis, restaurantes, bares e lojas, muitos deles ao redor da Plaza de Armas, onde fica a Catedral.
Os incas costumavam cultivar suas plantações no Vale Sagrado por causa da fertilidade das terras. Além das lindas paisagens montanhosas com rios, como o famoso Urubamba, hoje essa região próxima de Cusco exibe vários sítios arqueológicos e povoados. Não perca as ruínas de Pisac e Ollantaytambo, o mercado de Chinchero, os terraços concêntricos de Moray e as “salineras” de Maras.
Machu Picchu, que na língua quéchua significa “velha montanha”, foi construída pelos incas por volta de 1450. Uns dizem que era um lugar secreto para cultos religiosos; outros, que funcionava como centro de estudos de astronomia e técnicas agrícolas. Fato é que os colonizadores espanhóis nunca chegaram a conhecê-la e, por conta disso, permaneceu intacta por séculos – apenas sofrendo os desgastes de causas naturais. Para visitar é preciso comprar o ingresso com antecedência pelo site e ir até a cidade de Águas Calientes.
A 380 km de Cusco, quase na fronteira com a Bolívia, a cidade é a base para conhecer o belíssimo Lago Titicaca, a 3.800 metros de altitude. É inesquecível o visual quando o sol ilumina suas águas azuladas, contrastando com o vermelho, o laranja, o rosa das vestimentas das pessoas que habitam a região e preservam suas tradições ancestrais no dia a dia e nas festividades. As ilhas de Uros, Amantaní e Taquile podem ser visitadas de barco.
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Fique por dentro de tudo sobre o Peru
A moeda no Peru é o novo sol peruano. No geral, é mais vantajoso levar dólares americanos em espécie e trocar por soles lá.
O roteiro básico no país é Lima, Cusco, Vale Sagrado e Machu Picchu, que pode ser cumprido em oito dias de viagem. Com mais tempo, vale acrescentar destinos como Paracas, Arequipa e Puno.
Entre os points tradicionais, alguns restaurantes em Lima muito bem recomendados são o Cordano, para comer o sanduíche “butifarra”, e o Canta Rana, com comida caseira e decoração de recortes de jornal e bandeiras de futebol. Entre os restaurantes mais sofisticados de chefs renomados estão o Maido, de cozinha nikkei (japonesa-peruana), o ÁmaZ, que explora os ingredientes da Amazônia, e o Central, do chef Virgilio Martinez.
A maioria dos hotéis de Lima se concentra no bairro nobre de Miraflores, onde estão shoppings, restaurantes e um calçadão à beira-mar. Outra boa escolha para se hospedar é o bairro de San Isidro, região residencial vizinha de Miraflores com praças e cafés.
Há voos diretos entre algumas capitais brasileiras e o aeroporto de Lima, no Peru. Para as demais cidades, é preciso fazer conexão.
Você pode se deslocar pelo Peru de avião, de ônibus e de transporte de tour organizado. Na região de Cusco, Vale Sagrado e Machu Picchu, é possível fazer trajetos de trem.
Não podem faltar roupas e calçados apropriados para caminhadas, importantes para explorar a região do Vale Sagrado e Machu Picchu. Se viajar no inverno, leve aparato de frio: jaquetas, gorro, luva e cachecol.