Minhas Viagens
Essa metrópole de mais de 2 milhões de habitantes pulsa no coração da Amazônia– os contrastes entre a urbanização e a mata são marca de Manaus. O centro histórico evoca os tempos do Ciclo da Borracha (1890-1910), quando a cidade era chamada de “Paris dos Trópicos”. Hoje, suas atrações estão mais voltadas para experiências de ecoturismo, principalmente em seus arredores, entre passeios de barco, praias de rio, museus ecológicos e hotéis de selva. Por todo lado também encantam as nuances da cultura amazonense, que inclui as riquezas das tradições indígenas.
É inevitável fazer um tour pelo centro histórico da cidade, onde estão a Catedral de Manaus, o impressionante Teatro Amazonas e o Mercado Municipal Adolpho Lisboa. Às margens do Rio Negro, o mercadão de Manaus, cujo prédio é de 1883, vende uma infinidade de procuros amazônicos, entre artesanatos, farinhas, peixes e ervas. Na Zona Sul, fica o Centro Cultural dos Povos da Amazônia, que valoriza e difunde conhecimento sobre os povos da Amazônia. Ali há painéis explicativos e ambientes que replicam, por exemplo, um “xapono”, casa comunitária usada pelos indígenas Yanomami.
Encontre a loja mais próximaMonte sua viagem no siteApesar da ampla área urbana, você sente a selva em várias partes de Manaus. Os passeios pelo rio são muito populares, como os que levam para admirar o Encontro das Águas do rio Negro com as do Solimões, caminhar na mata, ver vitórias-régias e brincar com botos-cor-de-rosa. Também dá para conhecer as praias, como a de Ponta Negra, em uma área aterrada, a Praia da Lua, que se forma entre setembro e dezembro, e a Praia Dourada, com muitos restaurantes flutuantes. Tours organizados levam para passeios nas proximidades, para ver por exemplo as cachoeiras e cavernas de Presidente Figueiredo (AM). Para mais natureza, fique alguns dias em um hotel de selva.
Encontre a loja mais próximaMonte sua viagem no siteA culinária amazonense reúne a tradição dos indígenas com influências europeias e africanas, além de toques levados pelos imigrantes japoneses, libaneses e italianos e os migrantes nordestinos que foram para a região no Ciclo da Borracha. Os peixes de rio estão muito presentes nos cardápios, em pratos como costelinha de tambaqui, pirarucu de casaca, pacu frio, bolinho de surubim, matrinxã na brasa e caldeirada de tucunaré. Para a sobremesa, aproveite para experimentar sorvetes e doces feitos com frutas típicas como taperebá, bacuri, cupuaçu, camu-camu e araçá-boi.
Encontre a loja mais próximaMonte sua viagem no siteA região mais boêmia para curtir a noite em Manaus é o entorno do Teatro Amazonas. Por ali fica o Bar do Armando, um dos botecos mais famosos, e o Tacacá da Gisela, delicioso, aberto até às 22h. Outros bares que valem a visita pela cidade são o Beer's & Beer, com cervejas artesanais, e o Axerito Bar, com música ao vivo e pista de dança. E vale ficar de olho no calendário de eventos: em junho, é realizado o Festival Folclórico do Amazonas; em julho, o Festival Amazonas de Jazz, no Teatro Amazonas e, em outubro, o Boi Manaus, com shows e desfiles no Sambódromo.
Encontre a loja mais próximaMonte sua viagem no siteConfira dicas dos melhores lugares para visitar
A fachada neoclássica, a cúpula de cerâmica e os halls e escadarias de mármore remetem à riqueza movimentada pelo Ciclo da Borracha na região. O teatro foi inaugurado em 1896 por um desejo da elite amazonense da época. Hoje, sedia shows, peças de teatro, apresentações de dança e concertos da Orquestra Amazonas Filarmônica. Há visitas guiadas de terça a domingo em horários predeterminados.
Um dos principais pontos turísticos do Amazonas, o encontro é um fenômeno natural: ao longo de 6 km, os rios Solimões e Negro andam lado a lado, mas sem misturar. Quando se unem, formam o maior rio do mundo: o Amazonas. Passeios de barco variados permitem ver o encontro de pertinho, mais curtos ou mais longos (incluindo outras atrações da região).
Localizado no Igarapé São João, onde chega-se de lancha a partir da Marina do Davi, o espaço reproduz um seringal do final do século 19. Nas visitas, que são guiadas, é possível conhecer desde o processo de produção da borracha até a diferença entre o modo de vida do seringueiro, que vivia na época em condições análogas à escravidão, e a dono do seringal, que ostentava uma vida de luxo e conforto.
Em uma área nobre da cidade às margens do Rio Negro, o complexo de lazer exibe uma praia de areia branca, anfiteatro para shows ao ar livre, quadras esportivas e mirantes. Também há um calçadão de 5 km com traçado sinuoso, como o de Copacabana, além de lanchonetes, bares e uma feira de artesanato.
Na Reserva Florestal Adolpho Ducke, que conserva um trecho de mata primária, o lugar é um museu vivo da natureza. Tem trilhas na mata, borboletário, lago com vitórias-régias, um jardim botânico, espaço de exposições de arte e uma torre de observação de 42 metros de altura, que permite contemplar a floresta ao nível e acima da copa das árvores.
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Os passeios essenciais em Manaus são o Teatro Amazonas e o Mercado Municipal, no centro histórico, o tour de barco ao Encontro das Águas e uma tarde nos flutuantes da Praia Dourada. Se puder estender, vale ver as cachoeiras de Presidente Figueiredo (AM), a 120 km de Manaus.
Entre os restaurantes mais bacanas, vale conhecer o Caxiri, ao lado do Teatro Amazonas, e o Banzeiro, do chef Felipe Schaedler. Para o lanche da tarde, não perca o Café Regional Priscila, que serve tapioca de tucumã e x-caboclinho. Para um verdadeiro churrasco amazônico, há o Tambaqui de Banda.
Os hotéis do centro histórico são os melhores para quem quer turistar por Manaus. Também há opções de hospedagem nos bairros de Adrianópolis (que tem restaurantes e o Shopping Manauara) e Vieiralves (também com comércio, restaurantes e bares).
Faz calor o ano inteiro na capital amazônica, com mínimas de 24°C e máximas de 30°C.
Não podem faltar repelente, protetor solar, chapéu e roupas de calor. Quem for estender a viagem pela selva precisa ter camisetas de manga longa, calças, capa de chuva, tênis para fazer caminhadas, mochila (de preferência impermeável) e lanterna.